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Como estudar para concursos de Analista de TRTs - A estratégia que adotei e deu certo

Atualizado: 24 de ago. de 2023

Quando eu fiz a postagem sobre a estratégia que usei para ser aprovado em PGMs, pediram para eu falar também sobre TRTs. Então, vou abrir a caixa preta dos TRTs.

Nesta thread, contarei como me preparei para ser nomeado Analista do TRT da 6ª Região. Assim como nos estudos para a advocacia pública, também separei meus estudos em duas fases: base e lapidação.

1) Base

Sempre entendi que, antes de treinar, decorar e revisar, eu precisava ter base jurídica. Conhecimento sólido sobre a ciência jurídica e raciocínio jurídico adequado. Para formar minha base jurídica, separei também mais de um ano para ler algumas obras jurídicas importantes para Analista de TRTs. Estes são alguns livros que considero importantes (você pode escolher outro que você goste e seja bom, claro):

Constitucional: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo;

Administrativo: MAVP;

Processo Civil: Marcus Vinicius Rios Gonçalves;

Civil: Stolze e Pamplona;

Trabalho: Henrique Correa para analista (ou Renato Saraiva);

Processo do Trabalho: Élisson Miessa para analista (ou Renato Saraiva);

Previdenciário: sinopse de Frederico Amado;

Português: Rodrigo Bezerra. Se você não gostar de livros, pode optar por algum curso em pdf também.

Há alguns excelentes no mercado. Cuidado com exagerar em vídeo aula, porque a evolução é mais lenta em aulas (opinião pessoa). À época eu era Técnico do TJPE e estava terminado meu curso de Direito na UFPE, então estudava umas 4 horas por dia. Passei um tempo só lendo e criando base. Depois de ter lido bastante, decidi que já tinha base o suficiente para partir para a fase da lapidação.


2) Lapidação

Nesta fase, a estratégia era baseada em fazer muitas questões, ler a lei seca, estar atualizado na jurisprudência do TST e revisar os temas que costumam ser cobrados. Para a prova subjetiva, você precisar saber escrever redação muito bem e estudo de caso. Eu fiz um curso de redação espetacular de Daniel Souza. Procure um professor de português bom para te ensinar a escrever. Foi importante também conhecer bem a banca (provas passadas) que faria as provas que eu queria (Fundação Carlos Chagas). Adotando essas rotinas, com esforço consistente durante os anos, consegui ser aprovado e nomeado como Analista do TRT da 6ª Região e Técnico do TRT da 20ª Região. Em TRTs, você tem que ser muito bom em tudo. Pode errar pouco e cada questão pode ser decisiva. Invista forte em memorização.


Eu gosto de dizer que Analista de TRT não é um cargo meio, como muitos falam de forma impertinente. Um cargo que chega a pagar mais de 20 mil bruto por mês jamais pode ser considerado um cargo meio. Muita gente é feliz e vive muito bem como Analista. É isso turma. Essa foi minha estratégia. Espero que ajude. A única coisa que peço é que, se você gostou, deixe seu like, siga o blog e compartilhe a postagem.

Por fim, não esqueça que a vida não se resume a concursos e cargos públicos. O mundo real é muito mais amplo, e há outros caminhos a seguir. Já diria o velho Gandalf (J. R. R. Tolkien): “o mundo não está em livros e mapas, está lá fora!”

Bons estudos!


Pedro F. A. de Albuquerque

Procurador do Município de João Pessoa, advogado e professor

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