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Como estudar para concursos de procuradorias - A estratégia que adotei e deu certo

Atualizado: 24 de ago. de 2023

Hoje eu vou abrir na caixa preta.

O pessoal me perguntou qual era o meu método de estudos. Vou contar, neste texto, qual foi minha estratégia para as procuradorias, sem pretensões de ser o dono da verdade. A estratégia funcionou para mim, trazendo resultados que mudaram a minha vida profissional.

Dividi meus estudos em duas etapas: base e lapidação.


1) Base

Antes de qualquer coisa, é necessário que o concurseiro crie uma base jurídica, isto é, um conhecimento jurídico consistente que vai facilitar o entendimento da lei e da jurisprudência. Diante desse pressuposto, separei mais de um ano para ler algumas obras jurídicas que considero muito importantes para as provas da advocacia pública. Assim, li vários livros (sem fazer questões) com concentração e tentando realmente aprender a matéria. Estes são alguns livros que foram muito importantes para mim:

Constitucional: Pedro Lenza;

Administrativo: Rafael Oliveira;

Processo Civil: Didier (geral) e Leo Cunha (Fazenda Pública em Juízo);

Tributário: Ricardo Alexandre (geral) e Castro, Lustoza e Gouvêa (tributos em espécie);

Civil: Stolze e Pamplona;

Ambiental: Romeu Thomé;

Financeiro: Harrison Leite;

Trabalho: Henrique Correa para analista;

Processo do Trabalho: Élisson Miessa para analista;

Previdenciário: sinopse de Frederico Amado;

Empresarial: sinopse de Santa Cruz;

Urbanístico: Fernanda Cardoso.

Sempre trabalhei, então estudava umas 4 horas por dia. Passei um ano e meio só lendo e criando base. Durante esse tempo, eu não me inscrevi em qualquer concurso. Depois de ter lido bastante, decidi que já tinha base o suficiente para partir para a fase da lapidação.


2) Lapidação

Nesta fase, a estratégia era baseada em fazer muitas questões (site de questões), ler a lei seca, estar atualizado na jurisprudência (informativos do STF, STJ e TST – li bastante o Dizer o Direito) e revisar os temas que costumam ser cobrados. Para a prova subjetiva, o que mais me ajudou foi o livro “Curso de Peças e Pareceres” para Advocacia Pública, coordenado por Caio Vinícius Souza e Souza. Também ajudaram os cursos para subjetiva que fiz (há várias marcas boas no mercado). Foi importante também conhecer bem a banca (provas passadas) que faria as provas que eu queria (Cebraspe – que organiza muitas procuradorias no Nordeste). Adotando essas rotinas, eu comecei a fazer as provas de procuradorias que me interessavam. Graças a Deus e ao esforço consistente durante os anos, consegui lograr êxito (17º colocado na PGM/JP e 35º na PGM/Curitiba).

Por fim, o candidato deve sempre buscar ter títulos para apresentar na fase pertinente do certame. Pós-graduações, prática jurídica, etc. Isso é muito importante. Já vi gente perder de ser nomeado por não ter títulos. Os concursos de PGMs e PGEs são extremamente concorridos, e você precisa ser MUITO bom em tudo. Isso inclui os títulos.

É isso turma. Essa foi minha estratégia. Espero que ajude quem está encarando essa guerra dos concursos públicos. A única coisa que peço é que, se você gostou, deixe seu like, siga o blog e compartilhe a postagem.

Já diria Tobias Barreto: “a teoria é franca e generosa, a prática mesquinha e sovina”. São muitos obstáculos durante o caminho, mas quem trabalha de forma consistente e perseverante costuma colher bons frutos.


Bons estudos!


Pedro F. A. de Albuquerque

Procurador do Município de João Pessoa, advogado e professor

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